"PARA QUE TUDO NÃO SE DESMANCHE NO AR"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SANTO REIS

Por: Grupo de Terno de Reis de PB

I
Bate asa e canta o galo
Uma estrela brilhou
Estava na hora marcada
Santo Reis aqui chegou.

Não era eu
Era o Rei do mundo inteiro
O filho do carpinteiro
Que nasceu lá em Belém

II

25 de dezembro
Quando o galo deu sinal
Nasceu menino Deus
Numa noite de Natal

CANTIGAS / RATOEIRA

Por: Anísia Machado

Ratoeira bem cantada faz chorar,faz padecer
Também faz um triste amante do meu amor esquecer.

Eu entrei na ratoeira,mas não foi para cantar,
Porque quem meu coração queria,na ratoeira não está.

Choveu no enxuto,choveu no molhado
Choveu no meu peito,meu cravo encarnado.

Choveu no molhado,choveu no enxuto
Choveu dentro no meu peito,na flor do catuto.

Meu ramo de malva,meu manjericão
Dá três pancadinhas no meu coração.

PORTO BELO / FATOS E LENDAS

FANTASMA MEXICANO

   Contam os antigos que em noite de lua cheia,quem tinha  coragem de passar pelo morro de Zimbros a pé,era assombrado por um fantasma que aparecia no barranco e usava um grande chapéu,sendo que por este motivo  recebeu o nome de fantasma mexicano.
   Cavaleiros ao chegar ao topo do morro,tinham seus cavalos assustados e voltavam correndo.Muitos conseguiam passar e nada viam,porém por muitos anos falaram com medo do fantasma.
   Certo dia o Sr Arno Guerreiro,homem valente,juntou umas 20 pessoas e disse que iria acabar com o fantasma.Todos receosos o seguiram,quando chegaram perto do local,pararam e olhavam ansiosos o Sr.Arno seguir caminho a dentro do mato.Assustados viram a sombra do fantasma no barranco e pouco depois uma sombra de facão,que num golpe só, degolou o fantasma,caindo sua cabeça.   Todos voltara para casa felizes,agradecendo o valente Sr Arno.
   Anos se passaram e a fama de ter degolado um fantasma nunca foi esquecida,porém a pouco tempo ele mesmo esclarece o fato.Contou que foi durante o dia até o morro,entrou no mato e percebeu que a tal cabeça com chapéu, só poderia ser a sombra de uma grande folha de bananeira refletida pela lua no barranco.A noite,pegou seu facão,chamou as pessoas e cortou a folha,eles viram de longe as sombras e pensaram que era de um fantasma.
   O medo faz muitas coisas......cuidado......

domingo, 3 de junho de 2012

05 DE JUNHO - DIA DO MEIO AMBIENTE

Orcas em Bombinhas Santa Catarina - Patadacobra Adventures - 07 fevereiro 2012






FAMÍLIA É TUDO DE BOM....

TRÊS GERAÇÕES



ROBERTO MARTINHO DE SOUZA

LEMBRANÇAS DE UMA VIDA PAROQUIAL

O relato de quem vive com amor pela igreja ao tocar um sino que convida a oração e a fé

   É no ritmo do tocar de um sino que iniciaremos a história da Igreja Matiz da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos,contada por Roberto Martinho de Souza,o popular "tocador do sino".
   Com semblante alegre,em meio a milhares de brincadeiras,ele relata detalhes quem nem mesmo um historiador recordaria,por exemplo,sobre a iluminação da igreja."sempre antes das celebrações no período noturno baixavam-se os suportes,hoje lustres,e acendiam-se várias velas,uma a uma,que ficavam encaixadas dentro dele,depois subiam novamente.Durante quatro anos a mando do meu pai raspei as ceras que caiam no chão da igreja".
   Outro fato que recorda,esse marcou na memória dos moradores do município,foi a queima das imagens em 2002.Um rapaz após ter um sonho estranho,esteve na paróquia,juntou todas as imagens,assim como hóstias já consagradas,colocou-as sobre o altar e as queimou.Apenas uma imagem não queimou (Nossa Senhora de Fátima) e duas outras foram possíveis restaurar(Senhor dos Passos e Senhor Morto).
   Roberto com 75 anos,sendo quarta geração (Bisavô foi o primeiro) responsável pelo sino e também por cuidar das imagens existentes na Matriz,funções que exerce com muita alegria e amor.A atividade teve início quando o sino ficava no alto do Morro da Estação,conhecido também como Morro do Sol."Eu tinha que me virar em dois(risos).Corria lá no alto do morro tocar o sino,detalhe, com a própria mão,em seguida corria de volta para a Missa". Hoje o sino está ao lado da igreja ,fica no alto da torre,mas ele apenas precisa puxar a corda.
   .No fim da década de 50 a igreja precisou de reformas,o altar que era de madeira foi destruído pelos cupins,sendo a primeira parte a ser restaurada,passou os atuais ladrilhos hidráulicos."Lembro que uma das tábuas do assoalho tinha a data de falecimento de um Padre,penso eu que foi o primeiro,enterrado na nossa igreja.Essa relíquia eu guardei,mas,infelizmente foi queimada por engano".
   W, 1980 completou-se o salão paroquial,após apenas novas pinturas e pequenos concertos foram realizados.

Texto  do Jornal Sementes do Verbo - Ed. 01 - Maio 2012 - Paróquia Bom Jesus dos Aflitos.

SERTÃO DO VALONGO

O tempo passa...tanta coisa para aprender,conhecer.....eu aqui parada....

Um sonho....estar lá....ouvindo...sentindo...vivendo...

Feche os olhos ..... e ..... dance....