Porto Belo

 

Fundação: 13-Out-1832
Gentílico: portobelense
Area: 92.762 Km²

Porto Belo - Cultura

Cultura

Os povos que migraram da Ilha dos Açores em Portugal, tiveram que adaptar a sua cultura (costumes, crenças, gastronomia) com as condições que encontraram nesta região. No geral, sua forma de vida era do sustento do mar. Povo valente, que enfrentava os perigos do oceano para conseguir seu sustento, possuía arquitetura, gastronomia, dança, música, religiosidade e costumes únicos. Fortes traços desta cultura podem ser encontrados na cidade de Porto Belo, em suas tradições e costumes ainda preservados e com pouca modificação ao longo do tempo.

Artesanato

O artesanato local é bastante variado e a atividade pesqueira incentiva a fabricação artesanal de artefatos de pesca em miniatura como: redes, tarrafa, barcos e remos. Artesãos locais produzem cerâmica, pinturas, entalhes em madeira, quadros com motivos náuticos, trabalhos em couro, tarrafas, redes e cestarias. 
Importante artesanato de base açoriana que merece destaque são as famosas Rendas de Bilro, feitas por senhoras da comunidade que se reúnem no tradicional Clube de Mães do município.
Outra produção artesanal significante é a construção naval, Porto Belo tem vários estaleiros produzindo embarcações do tipo Baleeiras, botes, traineiras, lanchas e canoas.

Danças e Folguedos

Boi-de-Mamão –  "Cheguei, cheguei, cheguei. Cheguei aqui agora, se me der licença eu fico, se não der eu vou embora..." Assim começa a cantoria que dá início à tradicional apresentação do Boi de Mamão. A brincadeira acontece em quase todas as cidades do litoral catarinense. O boi -de- mamão nada mais é que a dramatização da morte e ressurreição de um Boi, com a participação de figuras personalizadas como o Boi Malhado, o Vaqueiro, a Maricota, bernunça, entre outros, além da cantoria. As apresentações acontecem geralmente no período da Páscoa, em Porto Belo, antigamente, grupos de pessoas saíam durante a noite, e passavam de casa em casa para fazer apresentações, o período era aguardado com ansiedade pelos moradores.

Pau-de-Fita – dança típica que simboliza a fertilidade da terra, um grupo de pessoas dança em volta de um mastro de madeira com fitas coloridas que vão sendo entrelaçadas durante a execução da dança.

Temos também o grupo alegria, um grupo de senhoras, que está resgatando algumas danças de origem açoriana, onde estigou o grupo infantil Herança Açoriana que esta seguindo os seus passos. Essas musicas contam um poco do cotidiano desses colonizadores em sua terra querida e em uma nova terra que hoje em dia chamamos de Porto Belo.
Religiosidade

Terno de Reis – manifestação religiosa de herança de base açoriana. O evento tem início em 24 de dezembro e vai até 06 de janeiro, dia de Reis. Este grupo sai pela cidade cantando e louvando o nascimento de Deus menino, percorrendo várias casas a cada noite, onde são recebidos com bebida e comida.

Queima das Cruzes – Procissão da igreja católica, composta por fiéis de várias localidades, cidades vizinhas a Porto Belo, que saem em romaria de suas paróquias carregando cada qual a sua cruz, rezando e cantando durante procissão que vai até a Igreja Matriz, onde em frente é rezada uma missa em e após a celebração é feita a queima das cruzes que cada fiel carregou durante a procissão. A “Fogueira das Cruzes” simboliza a eliminação dos erros e dos pecados. 
Procissão de Senhor dos Passos – Antes da semana Santa ocorre a procissão que percorre as ruas da cidade carregando a imagem angustiada do Senhor dos Passos e no caminho encontra a imagem de sua mãe.

Crendices

Benzedeiras – Porto Belo tem muitos mitos e crendices e a benzedura é muito tradicional, as pessoas das classes populares, antes de procurarem um médico para curar suas enfermidades vão as benzedeiras para tentar resolver seus problemas. 

Bruxas – O imaginário popular é muito rico na região, as noites da quaresma são especialmente perigosas, nas horas mortas da boca da noite é comum aparecer bruxas, lobisomens, boitatá, mula sem cabeça e outros. Estas histórias são contadas por muitos moradores de Porto Belo.

Gastronomia

A gastronomia de Porto Belo é baseada na diversidade de frutos do mar fortes em seu litoral, que fornece um cardápio bem variado: peixe frito, assado, caldeirada de peixe, camarão ao bafo, marisco cozido, sopa de siri, isca de peixe, e outros tantos saborosos pratos e petiscos que também podem vir acompanhados de pirão de farinha de mandioca e da famosa “cachaça do Pedro Alemão”, produzida em um alambique artesanal na localidade de Alto Perequê. 

A gastronomia do litoral catarinense é baseada na culinária de frutos do mar que com as influências portuguesas, espanholas, italianas, alemãs e libanesas resultou em uma gastronomia diversificada, condimentada e muito saborosa.

Após um longo dia de praia e muita diversão, nada melhor do que uma deliciosa refeição para recompor as energias. É possível ainda degustar algumas delícias de tradição local como as famosas “Empadas de Porto Belo”, feitas por uma família local, estas são famosas pelo sabor.

Porto Belo

História

Porto Belo é uma cidade simples, o centro do município é considerado histórico e ainda hoje é dividido em quadras, à pedido do governo português quando colonizaram a cidade. Com grandes características de colônia de pescadores, Porto Belo ainda tem como principal fonte econômica a pesca e o turismo.

A história da pequena e encantadora cidade começa logo após o descobrimento do Brasil. Os portugueses passaram por aqui muitas vezes para tentar colonizar e ocupar estas terras, na época chamada de “Enseada das Garoupas”. Os relatos das visitas eram sempre os mesmos “pobres em minas de ouro, as serras são muito próximas do mar, sendo suas terras alagadiças e impróprias para a agricultura”. Mas eles também descreviam o que Porto Belo pode considerar seu grande tesouro até hoje, a existência de águas tranquilas onde os navios poderiam se abrigar das tempestades em total segurança.

A primeira tentativa de ocupação aconteceu em 1703 com a vinda do português Domingos de Oliveira Rosa em busca de ouro. Como as jazidas eram poucas ele logo desistiu.
Quando o assunto é a ocupação destas terras e como se deu a colonização, o assunto são os 60 casais enviados pelo Governo Português no século de XVIII. Os casais vieram do Arquipélago dos Açores com a promessa de uma vida melhor nas terras brasileiras. O crescimento deste povoado foi lento e difícil dado às dificuldades com o clima, com os ataques de Espanhóis e por estar longe do centro administrativo da capitania.

Em 1818, o povoado foi elevado à condição de colônia com o nome de Nova Ericeira. Mais uma vez foram trazidas 101 pessoas, agora de Ericeira -  Portugal, para darem início à atividade pesqueira na região.

O nome, “Nova Ericeira” não chegou a se consolidar e continuou a chamar-se Enseada das Garoupas até 18 de Dezembro de 1824, quando se passou a denominar-se Vila de Bom Jesus dos Aflitos de Porto Belo.

Em 13 de Outubro de 1832 elevou-se a categoria de município e teve sua instalação em 7 de Julho de 1837.

BALEIAS

Para nossa felicidade elas começam a voltar.

Baleia e filhote são avistados na Meia Praia, em Itapema

Fundação Ambiental Área Costeira esteve no local para monitorar os animais

Atualizada às 17h31min

Uma baleia-franca, acompanhada do filhote, apareceu na manhã desta quarta-feira na Meia Praia, em Itapema.

Os animais foram enxergados pela primeira vez por volta das 10h, nas proximidades da Rua 223. Segundo relato de moradores, a baleia chegou a ficar bem próxima da praia por mais de duas horas.

Muitos curiosos foram à praia para tentar ver mais de perto as duas baleias, que começaram a se afastar da costa depois das 12h30min. 

A Fundação Ambiental Área Costeira (Faaci) também esteve no local para acompanhar os movimentos da baleia e do filhote. De acordo com a fundação, esta é a segunda vez em 2012 que uma baleia-franca aparece em Itapema.

A Faaci tirou fotos e acompanhou todos os movimentos das baleias na Meia Praia. Os dados serão repassados ao Projeto Baleia-franca, que monitora a espécie no Brasil.

A temporada reprodutiva da baleia-franca no país ocorre entre julho e novembro, quando os animais procuram águas mais quentes para o acasalamento. 

Por isso, nesta época do ano as baleias são mais vistas na região litorânea de Santa Catarina.

JOÃO PAULO SERPA

JOÃO PAULO SERPA
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			HISTÓRICO PESSOAL          João Paulo Serpa, nascido em 04-08-1980, natural de Porto Belo, é filho de Paulo César Serpa, taxista e Marlene Abraham da Silva Serpa, orientadora educacional aposentada. Iniciou seus estudos no Colégio Estadual Tiradentes, onde passou toda a vida escolar, se formando em 1997. Em dezembro de 2004, formou-se em Direito pela UNIVALI. Trabalhou desde cedo, como frentista, taxista, estagiário no Fórum de Porto Belo, auxiliar administrativo na prefeitura municipal de Porto Belo, hoje, é servidor publico estadual e continua sendo taxista. HISTÓRICO POLÍTICO          Desde seu ingresso em 1998, vem exercendo cargo na diretoria da Associação dos Taxistas de Porto Belo. Em outubro de 2007, filiou-se ao Partido Progressista – PP, concorrendo ao cargo de Vereador no pleito de 2008, onde foi o segundo mais votado, obtendo 432 votos. Atualmente na Câmara de Vereadores, é membro da Comissão Parlamentar Direitos Humanos e Segurança Publica, bem como preside a Comissão de Justiça e Redação. PARTIDO E OBJETIVO          É filiado ao Partido Progressista - PP, exercendo a liderança da bancada Progressista. Durante a legislatura 2009/2012, prima por melhorias na qualidade de vida das famílias e visitantes de Porto Belo, já tendo obtido, algumas vitórias, como o ensino anti-drogas nas escolas do município.