domingo, 3 de junho de 2012
ROBERTO MARTINHO DE SOUZA
LEMBRANÇAS DE UMA VIDA PAROQUIAL
O relato de quem vive com amor pela igreja ao tocar um sino que convida a oração e a fé
O relato de quem vive com amor pela igreja ao tocar um sino que convida a oração e a fé
É no ritmo do tocar de um sino que iniciaremos a história da Igreja Matiz da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos,contada por Roberto Martinho de Souza,o popular "tocador do sino".
Com semblante alegre,em meio a milhares de brincadeiras,ele relata detalhes quem nem mesmo um historiador recordaria,por exemplo,sobre a iluminação da igreja."sempre antes das celebrações no período noturno baixavam-se os suportes,hoje lustres,e acendiam-se várias velas,uma a uma,que ficavam encaixadas dentro dele,depois subiam novamente.Durante quatro anos a mando do meu pai raspei as ceras que caiam no chão da igreja".
Outro fato que recorda,esse marcou na memória dos moradores do município,foi a queima das imagens em 2002.Um rapaz após ter um sonho estranho,esteve na paróquia,juntou todas as imagens,assim como hóstias já consagradas,colocou-as sobre o altar e as queimou.Apenas uma imagem não queimou (Nossa Senhora de Fátima) e duas outras foram possíveis restaurar(Senhor dos Passos e Senhor Morto).
Roberto com 75 anos,sendo quarta geração (Bisavô foi o primeiro) responsável pelo sino e também por cuidar das imagens existentes na Matriz,funções que exerce com muita alegria e amor.A atividade teve início quando o sino ficava no alto do Morro da Estação,conhecido também como Morro do Sol."Eu tinha que me virar em dois(risos).Corria lá no alto do morro tocar o sino,detalhe, com a própria mão,em seguida corria de volta para a Missa". Hoje o sino está ao lado da igreja ,fica no alto da torre,mas ele apenas precisa puxar a corda.
.No fim da década de 50 a igreja precisou de reformas,o altar que era de madeira foi destruído pelos cupins,sendo a primeira parte a ser restaurada,passou os atuais ladrilhos hidráulicos."Lembro que uma das tábuas do assoalho tinha a data de falecimento de um Padre,penso eu que foi o primeiro,enterrado na nossa igreja.Essa relíquia eu guardei,mas,infelizmente foi queimada por engano".
W, 1980 completou-se o salão paroquial,após apenas novas pinturas e pequenos concertos foram realizados.
Texto do Jornal Sementes do Verbo - Ed. 01 - Maio 2012 - Paróquia Bom Jesus dos Aflitos.
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