"PARA QUE TUDO NÃO SE DESMANCHE NO AR"

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

GENTE NOSSA - MARÇAL

DIPLOMA DE VEREADOR DE MARÇAL MANOEL DA SILVA EM 1969 E 1972



GENTE NOSSA - MAURINO


1992 - PREFEITO MAURINO SERPA


PORTO BELO - GENTE NOSSA


FESTA JUNINA NO TIRADENTES

Amália Mateus e Érico Cruz

Érico e ???????

Érico e Luiz Venino

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

GENTE NOSSA - ROSÉLIS

A BELA E SORRIDENTE ROSÉLIS MATEUS
(CANDEI)


GENTE NOSSA - NELCI

A LINDA NELCI CRUZ COM 18 ANOS


GENTE NOSSA - MARLENE

A LINDINHA MARLENE SILVA 
(LENA)


GENTE NOSSA - IVONE

A BELA IVONE MATEUS EM 1948


GENTE NOSSA - MARIQUINHA

A SEMPRE LINDA MARIQUINHA SERPA


TIRADENTES - PROFESSORES

ALMOÇO DOS PROFESSORES


GENTE NOSSA - SOLANGE E MALÃ

SOLANGE

MALÃ

GENTE NOSSA - TIA SANTA


PORTO BELO


GENTE NOSSA - TIA SANTA


Memórias da Tia Santa


DONA NINA


Seu Vino Batista era o marido de dona Nina. Tinham cinco filhos: Moacir, Hamilton, Iolanda, Newton e Erivan. Ele era comerciante em Porto Belo e ela era agente do correio. Era muito nossa amiga e pertencia ao mesmo partido político de meu pai, o Partido Liberal.
O telégrafo funcionava pelo telefone que era ligado a Tijucas e Itapema. Os telegramas eram transmitidos pelo fone. Para esclarecer mais as palavras eram usados códigos como: U de uva, M de Maria, K de Kátia, Y de Yolanda, S de saudade, T de tatu, A de amor e assim todas as letras.
Por sua condição física sua vida era tumultuada. Dona Nina era de estatura baixa, mas dona de um corpo muito bonito, tinha cabelos castanhos claros e olhos bem azuis, era uma mulher bonita.
Foi com ela que eu estagiei na agência do correio, para substituí-la mais tarde. Sua transferência para Ibirama possibilitou que eu tomasse posse na agência de Porto Belo. Depois de alguns anos em Ibirama, ela necessitava de uma telegrafista, e a esta altura eu já trabalhava em Itajaí e tinha feito curso para trabalhar no aparelho Morse e encontrava-me apta para assumir as funções de telegrafista.
Em Porto Belo havia iniciado trabalhar com dona Nina e novamente com ela, agora em Ibirama passei a também a morar em sua casa, onde fiquei por três anos.
Lá tive um grande apoio, não só dela, mas de toda sua família, sempre fui muito bem tratada.
Seu Vino tratava-me com muito carinho, procurava o melhor para agradar-me, no entanto era tido como um homem rude, mas era um bom cidadão e um bom pai. Eu só tenho a agradecer à dona Nina, seu Vino e filhos. Moacir e Yolanda já foram embora, mas Hamilton, Newton e Erivan continuam meus amigos.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TIA SANTA NADANDO


TIA SANTA - LAECI

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

LAÉRCIO

Era um menino mulatinho, franzino, que tinha aproximadamente 12 a 13 anos. Morava com sua avó, dona Marcolina, distante da nossa casa uns dois quilômetros. Laéci, como era chamado pelos amigos e pelos irmãos. Como seria hoje? Um menino de rua. Porém, lá na casa de meus pais não havia diferença, todos eram acolhidos. Laeci vinha muitas vezes, matar a fome em nossa mesa, onde sempre tinha lugar para mais um. Ele era um menino traquina, muito levado, às vezes tornava-se inconveniente, mas continuava freqüentando nossa casa. Ainda guardo na minha memória um versinho que ele cantava. Aí vai:
O filho do seu Martinho
Morreu enleado no espinhel
Lê o lá, vou pra São Real.

A trovoada estava roncando
Seu Martinho está pescando
Lê o lá ...

No outro dia às 8 horas
Vinha a menina pra escola
O filho do seu Martinho
Vinha boiando lá fora
Lê o lá ...

Assim era e Laeci. Passava cantarolando, jogando pedra nos outros, até que um dia desapareceu o Laeci. Dona Marcolina botou-se a gritar e a chorar. Todos procuravam meu pai que era prefeito, que então botou alguns homens no encalço dele. Tudo inútil.
Todos nós chorávamos a falta dele. Não houve canto que não fosse vasculhado.
Após três dias de procura, não se sabe como, Laeci foi encontrado dentro de um bambuzal. As varas de bambu eram tão juntas e entrelaçadas que não passaria um gato. Para tirá-lo de lá foi preciso cortar as varas. Os pretos velhos de Porto Belo atribuíram o seu desaparecimento a “coisa do demônio”. Diziam: Foi ele quem colocou Laeci lá dentro.
Laeci sumiu do nosso convívio há muitos e muitos anos.

TIA SANTA - A PARTEIRA

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

Pessoas e costumes do lugar onde fui criada - Porto Belo

TIA GERMANA - A PARTEIRA

Diz o provérbio: “Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso”. 
Nossa vida era cercada por pessoas pobres e na grande maioria analfabetos, mas nossa amizade era muito grande. O lema era um por todos e todos por um.
Naquele tempo não existia recurso nenhum, médico nem se falava! Somente Dr. Menescal, em Itajaí, para grandes emergências. E como as mães pariam? Não havia cesariana, entretanto, Tia Germana estava lá. O pessoal da minha geração, lá em Porto Belo veio ao mundo por suas mãos.
Era uma mulata já com idade avançada que usava saia franzida na cintura, blusa aberta com mangas meio braço, e na cabeça um lenço amarrado. Não era turbante, era com a ponta solta para trás. Meus irmãos e eu chamávamos de Tia. Todos nós vimos à luz do mundo pelas mãos dela. Acho que Tia Germana era mais respeitada que os médicos de hoje. Quando uma mulher sentia dores de parto, ou arrebentava a bolsa, lá iam os maridos alugar uma carroça para levar a parteira, pois ela é quem ajudava a parir. Eram estes os termos usados na época.
O primeiro ato era correr com as crianças da casa. Preparava água fervendo, pedia algumas toalhas, uma bacia e começava o trabalho do parto. Estou comentando o que eu escutava, mas nunca vi nada, tudo era escondido das crianças e dos adolescentes.
Os familiares só se alegravam quando ouviam o choro do bebê. Este era embrulhado em pedaços de lençóis velhos por que não havia fraldas. As mães ficavam de resguarde por 40 dias e só comiam galinha cozida feita em um bom caldo. Lavar cabeça, nem pensar! Só no 41º. dias após o parto.
Tia Germana nunca me saiu da memória, depois de setenta e tantos anos estou a escrever as histórias de Tia Germana, a Parteira.

TIA SANTA - AÇORIANOS


MEMÓRIAS DA TIA SANTA

AÇORIANOS

A renda das famílias de origem açoriana provem da pesca artesanal. As redes de arrastão são puxadas por 6 homens, sendo 3 de cada lado.
No início do século, quando vinham grandes quantidades de peixes, até juntas de bois eram usadas para que o arrastão chegasse à praia.
A alimentação básica dos açorianos é peixe, pirão branco ou pirão de feijão, caldo de peixe com farinha de mandioca e todos os frutos do mar. O prato principal dos portugueses é sardinha assada na brasa, que aliás, é muito gostosa.

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

PORTO BELO

O nome já diz a beleza do porto ali existente.
É natural, tem um calado bem profundo, haja visto, quando a barra de Itajaí impede o atracamento dos grandes navios é em Porto Belo que eles ancoram. Nesta bela cidade açoriana eu nasci e fiquei até os 20 anos. Adoro meu torrão natal!
Foi em Porto Belo que eu aprendi a admirar a natureza, os verdes da mata atlântica, o nascer do sol nas encostas das serras, o pôr do sol, que é deslumbrante, o verde esmeralda do mar e a lua cheia deixando o mar mais cristalino com seus reflexos dourados. Tudo isso me faz crer que aquela terra é abençoada por Deus.
não me canso de repetir que minha infância deixou saudades, apesar de não haver conforto naquela época, a gente era muito feliz com o pouco que tinha.
Como dizia Casemiro de Abreu: “A sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais”..., com toda liberdade para brincarmos na praia e tomar banhos de mar, nada poderia ser melhor. O mar era para mim uma área de lazer. Aprendi muito cedo a nadar e nadar muito. Fiz várias travessias até a ilha. Eram 1500 metros de distância, mesmo assim a percorria frequentemente, sem professor nem segurança nenhuma. Meus pais não se opunham que eu nadasse, o mar de Porto Belo é uma lagoa, muito calmo.

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

MEMÓRIAS DA TIA SANTA

Hoje iniciarei o capítulo de memórias da tia Santa.Ela deixou escrito muitos fatos ocorridos durante toda sua vida aqui em PB.Vou postar todos,porém gostaria que nenhum deles fosse alterado,distorcido,modificado.É a história,o cotidiano de PB visto por seus olhos.Muitos podem até discordar do que ela conta,porém foi o momento vivido por ela.Falaremos da cidade,do povo,dos costumes,etc.....
Espero que gostem.....


terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

GENTE NOSSA - PITI


PITI,JANE E TIA SANTA





GENTE NOSSA - VÓ LOCA


VÓ LOCA BISNETOS E BISNETAS


GENTE NOSSA - MÁRIO

FAMÍLIA MÁRIO SILVA

Tia Edi,Tio Mário,Lígia,Mário José,Cristiane,Vó Loca e Rogério

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

GENTE NOSSA - VÓ LOCA


GENTE NOSSA - ELIANA

ELIANA SILVA


GENTE NOSSA


Vilma,Lena,Rosiana e Fabiana


GENTE NOSSA - LAURA


LAURA DO ALMIR GOMES


GENTE NOSSA - RUBÉLIA

RUBÉLIA SIMAS DA SILVA


domingo, 3 de fevereiro de 2013

PORTO BELO - GENTE NOSSA - ELIANA

CASAMENTO DA ELIANA E MARCOS


Vó Loca,Marcos,Dona Maria, Eliana e Tia Branca

GENTE NOSSA - TIA SANTA



CASAMENTO DA TIA SANTA E TIO RUY



GENTE NOSSA - MÁRIO

MÁRIO SERPA E TEREZINHA SERPA


PORTO BELO - GENTE NOSSA - LILO

MAURÍLIO MANOEL DA SILVA
( TIO LILO)




DIPLOMA DE PREFEITO

DIPLOMA DO PREFEITO MANOEL FELIPE DA SILVA
1936 /1939



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

PORTO BELO - GENTE NOSSA - LIlo


ELEITO O PREFEITO DEGUINHO

Quem muito ajudou para  eleição do prefeito Deguinho,está ao lado do carro de terno escuro e caminhando entre o povo.

MAURÍLIO MANOEL DA SILVA
(TIO LILO)


PORTO BELO - GENTE NOSSA

O HOMEM LINDO DE 1946 NOVAMENTE
VOCÊ SABE O NOME DELE?


PORTO BELO - GENTE NOSSA


Muitas moças da época queriam namorar esse lindo homem.
Você sabe o nome dele?


SERTÃO DO VALONGO

O tempo passa...tanta coisa para aprender,conhecer.....eu aqui parada....

Um sonho....estar lá....ouvindo...sentindo...vivendo...

Feche os olhos ..... e ..... dance....